Webinário discute desafios para retomada do crescimento nos setores rodoviário, ferroviário, aeroportuário e elétrico

Webinário discute desafios para retomada do crescimento nos setores rodoviário, ferroviário, aeroportuário e elétrico
maio 14 08:56 2020 Imprimir

O diretor da ANTT Davi Ferreira Gomes Barreto, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, e o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, discutiram impactos da Covid-19 nos setores e possíveis soluções.

Por Secom TCU

superação da crise econômica provocada pela Covid-19 passa pela retomada de investimentos e a atratividade de projetos brasileiros para os investidores nacionais e internacionais. Este foi um ponto ressaltado pelos três participantes de webinário realizado nesta terça-feira (12/5) sobre desajustes econômico-financeiros e possíveis soluções. Participaram do evento o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Davi Ferreira Gomes Barreto, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, e o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann.

Os gestores falaram sobre os impactos da pandemia em cada setor e das medidas adotadas para lidar com a crise. O webinário foi mediado pelo secretário-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Paulo Roberto Wiechers, e contou com a participação do secretário de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária e de Aviação Civil do TCU, Luiz Fernando Ururahy.

Com cerca de duas horas, o evento foi acompanhado por aproximadamente 350 pessoas pelo canal do TCU no YouTube. “Para investimentos, é fundamental segurança jurídica. E o que se busca em um momento como este é a construção de soluções conjuntas, prevendo riscos e pensando em como mitigá-los”, disse Paulo Roberto Wiechers.

Ronei Glanzmann afirmou que o setor aeroviário foi fortemente impactado pela crise. O Brasil tinha uma média de 2.500 voos diários (nacionais e internacionais), número que despencou para 200 voos diários depois da pandemia. “A aviação civil no Brasil está operando com 7% da sua capacidade de operação normal. Esse fenômeno tem acontecido no mundo inteiro. Temos hoje no Brasil quase 400 aeronaves em solo, hibernando, aguardando a retomada pós-crise.”

O diretor da ANTT, que regula os setores rodoviário, ferroviário e transporte de cargas e passageiros, disse que o maior impacto da pandemia foi no setor rodoviário, com a queda de 90% do volume de passageiros no transporte interestadual e internacional. “Algumas rotas simplesmente acabaram. Já o setor de infraestrutura ferroviária não foi tão impactado, devido à demanda contínua de minérios e de grãos”, observou.

No setor elétrico, as consequências imediatas da crise foram o aumento da inadimplência e a redução de consumo, segundo Rodrigo Limp. “Há uma diferença de 10 pontos percentuais na inadimplência do setor elétrico, na comparação com a média mensal do primeiro semestre de 2019, que era de 3%. Essa diferença corresponde a um montante de R$ 2 bilhões que as distribuidoras de energia deixam de arrecadar por mês dos consumidores.”

O webinário foi o terceiro da série realizada pelo Grupo Temático de Infraestrutura do Centro de Altos Estudos em Controle e Administração Pública (Cecap), uma iniciativa do TCU, sobre os desafios da pandemia da Covid-19 para os setores de infraestrutura do país. Os encontros integram o Coopera, programa especial do TCU para enfrentamento dos problemas decorrentes da crise da Covid-19.

Nesta quinta-feira (14/5), será realizado, às 14h30, o último debate da série. O tema será compartilhamento de prejuízos, reequilíbrio econômico-financeiro e adaptações contratuais.

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