Fernando Máximo: incompetente, gastador de dinheiro público e desorganizado

Fernando Máximo: incompetente, gastador de dinheiro público e desorganizado
outubro 27 08:42 2023 Imprimir

Investigação de suposto superfaturamento na compra de kits de teste de covid deverá resultar em muita gente na cadeia

A Operação Polígrafo, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular possível esquema de fraude na Sesau quando o secretário era o hoje deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-RO), mostra que há uma faceta desse médico, enquanto administrador público, que ainda é desconhecida por muitos: a de incompetente, gastador de dinheiro público e desorganizado.

A incompetência é tamanha que a equipe de Fernando Máximo comprou 100 mil kits de teste rápido de covid-19 durante a pandemia, por R$ 100,00 cada um, totalizando R$ 10 milhões, com um superfaturamento de 39,43%, segundo a PF. E ainda pagou R$ 3 milhões adiantados para a empresa. Foi alegado que a Sesau, administrada por ele à época, comprou mais caro porque a entrega seria imediata.

Um show de gastança desenfreada, porque a Sesau ainda teve que providenciar um avião do Corpo de Bombeiros para ir buscar os kits. Um voo em um avião igual ao dos Bombeiros, que tem velocidade média de 300 km/h, seria entre R$ 6 mil e R$ 8 mil a hora na iniciativa privada, e duraria aproximadamente oito horas no percurso de ida e volta. Já os Bombeiros gastaram menos.

Os kits, comprados por um valor mais alto porque a entrega deveria ser imediata, demoraram 40 dias para chegar em Rondônia, e enquanto isso pacientes morriam de covid. A PF explicou ter constatado irregularidades na dispensa da licitação, e também que os testes comprados pela equipe de Fernando Máximo não tinham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em uma segunda etapa da Operação Polígrafo, a PF constatou que, dos R$ 10 milhões que seriam gastos, R$ 450 mil seriam pagos de propina, “com oferecimento de vantagem indevida para funcionários da Anvisa para acelerar o processo de registro dos testes” comprados pela pasta administrada por Fernando Máximo.

Pelo que apurou a Polícia Federal, existiria um mar de lama envolvendo a compra desses testes. Não há como chamar ninguém da equipe de Fernando Máximo de ladrão de dinheiro público, pois a PF só falou até agora em “possíveis esquemas de fraude na Sesau”. Mas já está clara a incompetência, e também a falta de zelo com dinheiro público e a desorganização. Quem tiver alguma dúvida sobre o que foi informado pela Polícia Federal pode acessar o link abaixo:

https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2023/08/pf-deflagra-3a-fase-da-operacao-poligrafo

Informações obtidas pela Polícia Federal na prefeitura de Porto Velho pregam na testa do ex-secretário Fernando Máximo a pecha de incompetente na hora de administrar a coisa pública. A nota fiscal de compra de kits de teste rápido mostra que o município pagou R$ 790 mil por 10 mil kits de teste rápido.

O preço pago pela prefeitura mostra a incompetência da equipe de Fernando Máximo em pesquisar a venda do produto

A unidade do teste rápido comprado pela prefeitura de Porto Velho ficou em R$ 79,00. Além disso, a empresa entregou em muito menos de 40 dias. E ainda, a prefeitura não precisou gastar dinheiro para ir buscar. A empresa só recebeu depois que entregou o material em Porto Velho. Nada de pagamento adiantado. Coisa séria.

É bom lembrar que nesse período em que a atabalhoada equipe de Fernando Máximo patinava, vidas humanas eram ceifadas pelo covid 19. A pena para essa lambança toda deve ser a prisão dos envolvidos, quando terminar a investigação. Não se trata somente de crimes de fraude e corrupção. O dano nunca será sanado, porque ninguém vai “desmorrer” quando os culpados forem punidos.

PL

O blog apurou que o deputado federal Fernando Máximo está de malas prontas, devendo trocar o União Brasil pelo PL. Se diz nos bastidores políticos que ele será pré-candidato a prefeito de Porto Velho, mas por alguma razão não estaria muito bem visto no seu atual partido. Divergências políticas, talvez.

O PL mudou de dono em Rondônia. O senador Marcos Rogério teria tomado o partido do senador Jaime Bagattoli. Pelo jeito, Fernando Máximo se entende bem com o novo cacique.

Jaime Bagattoli está sendo investigado pela Polícia Federal, por supostamente ter entregue R$ 100 mil ao então candidato a deputado federal Tiziu Jidalias durante a última campanha eleitoral. A degravação notarial de conversas pelo aplicativo WhatsApp comprovariam o repasse do dinheiro, que não foi declarado na prestação de contas de campanha.

A equipe do blog não conseguiu contato com o deputado federal Fernando Máximo, mas está aberto o espaço, se ele quiser se pronunciar sobre essas considerações.

FONTE: AUTOR: SALINANILT

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